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26 de dez. de 2010

A história da lâmpada de Lava: faça a sua



A invenção deste tipo de lâmpada é geralmente creditada a um homem chamado Edward Craven Walker, mas existe uma certa dúvida sobre a origem da lâmpada de lava. Uma história amplamente divulgada é a de que Walker criou o design básico na década de 50, ao mesmo tempo em que tentava criar um complicado cronômetro para a preparação de ovos, na Inglaterra. Outra versão da história é a de que Walker roubou a idéia de uma lâmpada mais simples que ele viu em um bar. Em todo caso, Walker definitivamente foi o homem que teve a idéia, e foi quem começou a desenvolver a lâmpada de lava como a conhecemos hoje. Walker morreu em agosto de 2000, com 82 anos.
Walker trabalhou durante quase uma década na sua lâmpada de lava, chamada Astro Light, que foi lançada em 1963. A sua empresa com sede no Reino Unido, a Cresworth, alcançou algum sucesso com o novo dispositivo, mas a lâmpada se tornou famosa com a empresa americana Lava Manufacturing Corp., formada em 1965. Esta empresa foi fundada por dois empresários de Chicago, Adolpho Wertheimer e Hy Spector, que conheceram a Astro Light de Walker em uma feira na Alemanha. Eles registraram a patente nos Estados Unidos e começaram a criar suas próprias lâmpadas de lava. Estas lâmpadas logo se tornaram um objeto de decoração obrigatório.
Esta empresa, que agora se chama Lava World International, ainda produz quase todos os modelos comerciais vendidos nas lojas americanas. O seu produto se chama Lava Lite e não "Lava Lamp", mas ambos os termos são registrados. Como Xerox e Bombril, "Lava Lamp" é um termo usado genericamente, mas ele é uma propriedade intelectual registrada. A empresa Lava World International acompanha como os fabricantes usam a palavra "lava" em relação às lâmpadas em movimento.

Quando a Lava Lite se tornou popular nos Estados Unidos, o Astro Light de Walker ficou popular na Europa. As vendas caíram na década de 80, mas Walker vendeu os direitos do Astro Light para Cressida Granger. A empresa dela, Mathmos (em inglês), continua produzindo lâmpadas para o mercado fora dos Estados Unidos. A empresa expandiu consideravalmente sua linha de produtos e oferece muitas variações modernas e inovadoras das lâmpadas de lava. Para fazer sua própria lava, você não vai conseguir o mesmo material encontrado nas lâmpadas comerciais, porque essa informação ainda é confidencial. As receitas de lâmpadas de lava são muito populares, pois encontrar a combinação correta do composto é um excitante enigma de química. Você precisa ser muito bom para criar o mesmo efeito de uma lâmpada comercial. Tanto Mathmos quanto a Lava World International desfrutaram de um "renascimento da lâmpada de lava", que começou no início da década de 90. As vendas do Astro Light e Lava Lite continuam indo bem até hoje e existem muitos fãs de lâmpadas de lava pelo mundo, a julgar pelo número de sites na Internet. Fonte: http://casa.hsw.uol.com.br/lampadas-de-lava1.htm
Dentro da lâmpada
As lâmpadas de lava são dispositivos bastante simples, baseadas em princípios científicos básicos e compostos de poucos componentes. Elas devem ter:
um composto que forma as "bolhas" flutuantes;
um composto em que as bolhas flutuam;
uma lâmpada que ilumina e esquenta o vidro para que as bolhas se movam.
Para criar as bolhas flutuantes, os dois componentes na lâmpada de lava devem ser imersíveis ou mutuamente insolúveis. Isto quer dizer que o líquido A não se dissolve no líquido B. Os dois não se misturam: você pode ver dois líquidos separados, um sobre o outro.
Se você observar o interior de uma lâmpada desligada, vai ver um composto sólido de cera na parte inferior. O composto sólido é um pouco mais denso do que o líquido. Quando você liga a luz na base da lâmpada, veja o que acontece:
o sólido se transforma em líquido e se expande; dessa forma, ele fica menos denso do que o líquido que estava em volta;
uma bolha quente é menos densa e, por isso, vai para a parte superior da lâmpada;
como ele se afasta da fonte de calor, a bolha se esfria um pouco e se torna mais densa do que o líquido (mas não fica fria o suficiente para se transformar em sólido novamente);
a bolha afunda e, ao chegar perto da fonte de calor, esquenta e sobe novamente.
Esta idéia é muito simples, mas é difícil balancear todos os elementos (os compostos, a fonte de calor e o tamanho da lâmpada) para que as bolhas se movam constantemente. Na verdade, as empresas que produzem as lâmpadas guardam seus ingredientes a sete chaves. Alguns entusiastas de lâmpadas em movimento passam muito tempo tentando reproduzir os modelos comerciais.
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